Para fortalecer as ações da mobilização Salvador Contra a Dengue, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), já realizou a abertura de 12 imóveis fechados e/ou abandonados da capital baiana, localizadas na Praia do Flamengo, Caminho das Árvores, Canela e Vitória. A atividade acontece após os agentes de endemias realizarem três tentativas de localização de alguns dos proprietários para abertura voluntária e posterior inspeção do local para eliminar possíveis focos e criadouros do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya.
Em seisimóveis foi preciso a ação do chaveiro para a realização dos trabalhos de inspeção salvaguardados pela Lei Federal 3.169/2023, enquanto outros seis foram abertos voluntariamente pelos proprietários. Na manhã desta quarta-feira (27), as atividades ocorreram no Corredor da Vitória e no Canela, sendo acompanhadas de perto pela vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos, que explicou como acontece a ação na prática.
“São imóveis que representam riscos de foco de dengue e, consequentemente, riscos à população. Neste caso do Corredor da Vitória, por exemplo, por ser um imóvel abandonado desde 2015, acionamos a Defesa Civil e Sedur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano) para uma primeira avaliação de segurança, permitindo a entrada dos agentes de campo. Após a abertura, normalmente, a Guarda Civil entra primeiro para vistoria da área e, em seguida, o trabalho de combate às arboviroses com remoção mecânica de possíveis focos, aplicação de larvicida e inseticida. Finalizada toda a atividade, o imóvel é devidamente lacrado novamente”, detalhou.
A gestora reiterou ainda que o melhor caminho é sempre o da prevenção, com mobilização e sensibilização voluntária de cada cidadão. Durante a ação de hoje, uma moradora avisou sobre outro imóvel fechado nas imediações, e as equipes vão avaliar a situação e planejar ações.
“É preciso também que cada cidadão se conscientize sobre a importância de cuidar do seu imóvel, do seu quintal. Nós só fazemos esta operação quando não conseguimos sensibilizar os proprietários; então, nossa ideia é que as pessoas possam pedir e contar com nosso apoio. Mas, de fato, coloquem também em prática ações simples que evitem água parada”, completou Ana Paula.