Entre janeiro e setembro deste ano, 13.172 veículos foram roubados ou furtados na Bahia. O número é menor que o registrado no ano passado, mas ainda preocupa os baianos. A polícia informou que atua em duas frentes para coibir esse tipo de crime: prendendo os criminosos e desmontando os locais de receptação. Nesta segunda-feira (14), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) fez um balanço das ocorrências registradas em 2024. No total, foram roubados 8.325 veículos no estado. São 1.452 casos a menos que os 9.777 registrados no ano passado, o que corresponde a uma redução de 15%. Outros 4.847 veículos foram furtados na Bahia, 3,6% a menos que os 5.027 registrados em 2023. O secretário da SSP, Marcelo Werner, listou ações que a polícia tem adotado para coibir o crime, como a criação do Batalhão de Repressão a Furtos e Roubos e Veículos e Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) criado na reestrutura da instituição. “A partir dessa confluência de informações, das análises locais e da identificação de quadrilhas especializadas a gente vem trabalhando. Além disso, estamos atuando em locais de receptação, nos destinatários finais desses veículos roubados e furtados, e estamos com plano de trabalho robusto para continuar com a diminuição desses crimes”, explicou o secretário. Ele também pediu que as vítimas denunciem os casos e lembrou que há situações em que os veículos são recuperados poucas horas após o crime através de imagens de câmeras de segurança. A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, informou que bairros que são atravessados por diversas vias, como Brotas e Imbuí, costumam registrar mais casos, porque oferecem rota de fuga para os criminosos. “Tivemos diminuição tanto de roubo, como de furto de veículos. Essa é uma questão continua porque o número de veículos em circulação continua crescendo, então, por mais que a gente diminua a questão dos furtos e roubos a gente sabe que tem sempre novos veículos entrando no mercado, mas a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos tem feito um trabalho efetivo e com diversas prisões”, disse. A delegada frisou que por vezes o mandante do crime não está sequer no estado. “Hoje, nossa preocupação e prender quem está fazendo esse frutos e roubo, mas principalmente quem está recebendo e quem está determinando para que esse crime aconteça. Nós sabemos que muitos veículos roubados na capital são levados para outros estados, quando não para outros países”, disse